29 de agosto de 2016

Cicatrizes de aço #IDY2016


Oi, gente! Como vocês devem ter percebido, o mês de agosto foi bem corrido pra nós duas, e acabamos ficando mais tempo longe do blog do que pretendíamos. Mas eu não deixei de ler (a gente faz uns milagres hahaha), embora tenha escolhido um conto mais curto pra esse mês. Ele se encaixa no tema "romance", do desafio I Dare You.

Essa resenha vai ser mais simples, pois não tenho informações técnicas pra dar a vocês. Li em ebook. Inclusive, esse conto e o da Coriane (Canção da Rainha) estão de graça na Amazon! 
*é só clicar nos nomes em negrito pra ir ao site.

Atenção: essa resenha contém spoilers do livro A Rainha Vermelha!  

Sinopse


Conto inédito que se passa no universo da série A Rainha Vermelha e mostra os bastidores da rebelião. Neste conto você terá uma visão de dentro da Guarda Escarlate a partir da perspectiva de Diana Farley, uma das líderes da rebelião vermelha. Farley teve uma criação rígida e, desde pequena, aprendeu a ser forte e durona. Mas a missão de semear a rebelião em Norta talvez fosse mais difícil do que ela esperava: pela primeira vez, a capitã comandaria uma operação sozinha. Ela teria de atravessar a fronteira de Lakeland, sua terra natal, e viajar por todo o território de Norta, recrutando comerciantes do mercado negro, contrabandistas e rebeldes para uma primeira tentativa de ataque à capital. Tudo isso sem chamar a atenção dos oficiais prateados, claro. Enquanto Farley troca mensagens secretas com seus superiores e põe a tarefa em ação, ela acaba cruzando com Shade Barrow — um vermelho que consegue descobrir informações cruciais para a causa e que a leva até sua irmã, Mare, uma garota que talvez seja a chave para virar o jogo e instaurar uma nova aurora. O conto também está disponível em edição impressa como parte da antologia Coroa cruel.

Minha opinião



Eu adorei esse conto, de verdade. Li A Rainha Vermelha há um ano, e me recordei de várias coisas ao ler Cicatrizes de Aço.

Como era de se esperar, Victoria Aveyard escreve de um jeito que prende muito a nossa atenção. E dessa vez vemos tudo como Farley, que não é muito explorada no primeiro livro. A narrativa em primeira pessoa ajuda demais, nos transportando para a visão e personalidade da personagem.

"Prefiro um olho roxo a um quebra-cabeça."

"Tudo o que fiz e vou fazer é pela causa. Ninguém pode alegar o contrário."

"Tenho vinte anos. Sou capitã da Guarda Escarlate. E ninguém, nem mesmo o coronel, pode me dizer que estou errada agora."

O ponto de vista de uma rebelde nos mostra nitidamente a hierarquia presente. Acho que até mais do que no primeiro livro. E os comentários da protagonista só reforçam isso.

"Porque, afinal, a guerra não é uma guerra.
 É um extermínio.
 Soldados vermelhos são recrutados, lutam e morrem aos milhares, ano após ano. (...) E os prateados ficam sentados confortavelmente, movendo suas legiões de brinquedos de um lado para o outro, trocando golpes que nunca parecem mudar muita coisa.
 Os vermelhos são pequenos demais, limitados demais, desinformados demais para perceber. É doentio.
 Essa é apenas uma das mil razões porque acredito na causa e na Guarda Escarlate."

"Ninguém ousa dizer, mas é isso que os vermelhos são. Escravos e moribundos."

A Guarda Escarlate também é melhor explicada nesse conto: sabemos mais sobre sua organização e membros. Ah, o conto é cheio de "mensagens decodificadas", e gostei disso. Quebra o modo de escrita, sendo um diferencial na história.

Também vemos como Shade entrou na história toda. Afinal, em A Rainha Vermelha quase não sabemos coisas sobre ele. E embora seja na visão de Farley, a personalidade do irmão de Mare fica bem visível, e também como o "quase relacionamento" dos dois se desenvolveu.

"- Ninguém é perfeito, nem mesmo eu - ele responde com um sorriso idiota."

"Com Shade Barrow, a Guarda Escarlate pode ir a qualquer lugar. A todo lugar."

O mais incrível é que o conto termina com a parte em que a Mare descobre seus poderes, mas na perspectiva de Farley e Shade. Adoro esse tipo de coisa! *-*

O conto tem apenas 98 páginas, então é claro que muita coisa fica sem explicação. E eu quero mais! Quero saber o que aconteceu no passado da protagonista, e o que a levou a se aliar à Guarda Escarlate... Enfim, eu ainda não li Espada de Vidro, então espero que tenha mais informações sobre a Farley.



Então, o que vocês acharam do conto? Se alguém leu Espada de Vidro, me diz aí se tem as explicações que estou querendo (mas sem spoiler, tá?). :p

Beijos!

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