4 trilogias distópicas para ler e se apaixonar

Oi, gente! Quem me conhece já sabe que sou louca por distopias, e eu não podia deixar de indicar algumas pra vocês, né?

Mas antes, acho que é válido explicar o que é uma distopia, pois já recebi essa pergunta diversas vezes.

➜ A distopia é, na teoria, o contrário da utopia (que é aquele mundo perfeito, com pessoas felizes e a paz total). Entretanto, nos livros a sociedade é geralmente retratada como utópica, mas é só isso: ela aparenta ser perfeita mas, na realidade, há um governo tirânico e uma desigualdade imensa. 

Resumindo bem, acho que é isso. Leiam o post até o final que vai ficar mais claro. Agora vamos aos livros:

Jogos Vorazes

Não tem como falar em distopia sem citar Jogos Vorazes. Essa trilogia traz a história de uma sociedade dividida em 12 distritos mais a Capital, que juntos formam Panem. Na verdade eram 13 distritos, mas houve uma rebelião no passado que fez com que o distrito 13 deixasse de existir. 

O governo quer "alertar" as pessoas de que não se deve ir contra ele, e escolhe a forma mais cruel para lembrá-las: todo ano ocorrem os Jogos, onde 2 jovens de cada distrito são levados a uma arena perigosíssima para tentar sobreviver. A única ajuda possível vem dos patrocinadores (sim, o jogo é transmitido a todos como se fosse um reality show), algo bem difícil de se conseguir. O vencedor dos Jogos é o último sobrevivente, que leva reconhecimento e bens ao seu distrito.

Em seus livros Suzanne Collins fala sobre desigualdade, justiça e coragem. Nos faz refletir sobre o que vivemos hoje, pois embora não vivamos num mundo cruel tão explicitamente, estamos quase lá. E precisamos mudar essa realidade.

Ouso dizer que Jogos Vorazes é a melhor distopia que já li, e também que é a que mais inspira outros escritores a escreverem suas próprias histórias.

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Divergente

Eu não tinha foto de Divergente 😐

Essa trilogia me fez perder o fôlego enquanto lia! Nela somos apresentados à cidade de Chicago pós-apocalíptica, que é dividida em cinco facções: Abnegação, Amizade, Audácia, Erudição e Franqueza. Acho que os nomes são autoexplicativos, né?

Aos 16 anos os jovens passam pela Cerimônia de Escolha, onde podem escolher se permanecem na facção onde nasceram ou se mudam para alguma outra. Para ajudá-los, há o Teste de Aptidão, que geralmente mostra onde o jovem se daria melhor. 

No entanto, o teste de Beatrice revela que ela não está apta a uma única facção. Ela é divergente.

O que fazer quando se é diferente numa sociedade que só é perfeita na teoria? Como desfazer a desigualdade que existe há tanto tempo?

Veronica Roth traz três livros cativantes, que também nos apresentam questões para refletir. O desfecho é impressionante (inclusive eu acho que sou a única que gostou dele 😛).

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O Teste

Cia espera ansiosamente pelo dia de sua formatura, onde ela finalmente poderá ser escolhida para o Teste, que é uma seleção feita para apenas os melhores jovens: é a oportunidade de conseguir uma carreira importante, em especial aquelas que reconstroem o ambiente pós-guerra.

Ela é escolhida para o Teste e, ao chegar lá, se depara com uma realidade bem diferente (e muito mais cruel) da que imaginou.

Essa trilogia me surpreendeu, pois eu não esperava que fosse entrar na minha lista de favoritos - afinal, ela não é tão conhecida assim.

Garanto a vocês que a escrita da autora é cativante e não dá pra largar o livro até terminar. 💗

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Reiniciados

Eu ainda não consegui ler o último livro, mas indico a trilogia mesmo assim porque ela é fantástica! Eu já fiz resenha sobre o primeiro livro (aqui), e vou pegar o trecho em que expliquei a história:

↣ Kyla foi reiniciada. Mas o que é isso? A ideia de "reiniciar" pessoas é bem ao pé da letra: quando jovens cometem algum crime, são submetidos a um processo que fará com que eles fiquem como bebês - tem que aprender a falar, andar, comer... E ganham um nivo. O nivo é como se fosse um relógio de pulso, que não pode ser retirado, e serve para medir o nível de felicidade de um reiniciado. Por que? Um reiniciado foi, basicamente, "programado" para ser feliz ou melhor, um zumbi. Se seus níveis de felicidade caem para menos de 5 (algo comum para Kyla), é porque tem algo errado. Aí, o nivo provoca desmaios e pode até matar.

Kyla é diferente dos reiniciados "zumbis". Ela consegue lembrar de coisas que não deveria, e nem queria. Porém, seu lado corajoso não consegue ignorar o modo horrível em que a sociedade se encontra. A liberdade de expressão não existe. Aliás, a liberdade como um todo não existe. 

A autora nos trouxe um mundo bem construído, com enigmas e problemas que realmente nos fazem refletir, como por exemplo: apagar a memória de um jovem criminoso é a melhor saída?

Ainda não entendo como essa trilogia não se tornou famosa, porque ela é incrível. Daria uma ótima série ou filme. 😍

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Eu já li outras distopias que adoro, mas hoje eu trouxe essas 4 pro post não ficar muito grande. E vocês: quais livros distópicos me indicam? 💖