21 de julho de 2017

Resenha: A Joia

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Oi, gente! Hoje vou falar um pouco sobre A Joia, um livro que estava na minha biblioteca do Kindle há um tempão, mas eu não havia tido oportunidade de ler.

Mas antes, a sinopse:
Joias significam riqueza, são sinônimo de encanto. A Joia é a própria realeza. Para garotas como Violet, no entanto, a Joia quer dizer uma vida de servidão. Violet nasceu e cresceu no Pântano, um dos cinco círculos da Cidade Solitária. Por ser fértil, Violet é especial, tendo sido separada de sua família ainda criança para ser treinada durante anos a fim de servir aos membros da realeza. Agora, aos dezesseis anos, ela finalmente partirá para a Joia, onde iniciará sua vida como substituta. Mas, aos poucos, Violet descobrirá a crueldade por trás de toda a beleza reluzente - e terá que lutar por sua própria sobrevivência. Quando uma improvável amizade oferece a Violet uma saída que ela jamais achou ser possível, ela irá se agarrar à esperança de uma vida melhor. Mas uma linda e intensa paixão pode colocar tudo em risco! Em seu livro de estreia, Amy Ewing cria uma rede de intrigas e reviravoltas na qual os ricos e poderosos estão mais envolvidos do que se possa imaginar, e onde o desejo por saber o destino de Violet manterá o leitor envolvido até a última página.

Fico surpresa em pensar que esse é o livro de estreia da autora, pois ela escreve realmente bem! A Joia é daqueles livros que merecem reconhecimento - para mim, se enquadra no mesmo "nível" de A Seleção, A Rainha Vermelha... Inclusive, se você gosta desse estilo, vai sem medo! 

A autora foi muito inteligente ao construir essa sociedade doente. Embora a sinopse já tenha contado um pouco, tem umas coisinhas que quero explicar pra vocês. O Pântano é como se fosse a última casta do local. A Joia é a realeza. O que eles teriam a ver um com o outro? Bem, os nobres querem os filhos mais perfeitos do mundo, por questões de status e ascendência social, mas não tem a capacidade de fazê-los. Algumas jovens meninas do Pântano nascem com habilidades, eu diria até poderes, especiais. Podem gerar a criança que a realeza precisa. Por isso, foi criado o Leilão. Nele as meninas não tem mais identidade, são apenas lotes, disputados pelos mais ricos do local.

Violet é comprada, e percebe que não tem mais volta. Ela sabe que não verá mais sua família. Será um objeto, descartado depois que não tiver mais utilidade. Entretanto, ter uma substituta, o bichinho de estimação das duquesas e condessas, é a coisa mais normal do mundo para aquela sociedade. E as jovens não podem reclamar, afinal, as "donas" foram legais ao tirá-las da pobreza de onde vieram. Os valores são todos invertidos e isso é muito revoltante!
"- Por que olha para mim desse jeito? Como se eu fosse a vilã. Por que não agradece por tudo que estou dando a você? Roupas finas, a melhor comida, um violoncelo novo, joias, bailes... Estou tentando cuidar de você. Estou tentando fazer você feliz.
 - Roubou meu corpo e minha vida, e espera que eu agradeça? - Preciso me acalmar, mas é difícil. Estou com muita raiva."
O livro é narrado em primeira pessoa, pela protagonista. Dessa forma, vemos tudo aos olhos dela, o que torna a história mais real e mais próxima da gente, apesar de tudo. Violet tem a minha idade! Eu só conseguia pensar nisso quando via as situações que ela tinha que passar. Os sonhos, as perspectivas para o futuro, tudo isso foi tirado dela aos 12 anos. Tudo o que eu queria ao ler era ver aquela sociedade destruída.

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Sobre o romance, não é aquele tipo que me agrada (é quase um amor a primeira vista), mas nesse caso é até aceitável. Afinal, a pobre moça estava sozinha, sendo tratada como parte dos móveis. E encontrou alguém que entendia o que ela estava passando. 
[os olhos dele] "olham para mim de um modo como nunca fui observada desde que comecei a minha vida na Joia, como se eu fosse uma garota, uma pessoa, não uma substituta."

Outra coisa que me chamou atenção foi o fato de Violet ser muito forte, mas não ter taaantos pensamentos revolucionários quanto protagonistas de histórias parecidas. É bem interessante ver a submissão dela em alguns momentos, apesar dos diversos atos de rebeldia. Isso a torna mais humana, o que é totalmente compreensível.

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Amy Ewing conseguiu me revoltar, me encantar e me surpreender em 352 páginas. O final é absurdamente vago, ou seja, alguém me dá o próximo livro, por favor! haha

Enfim, depois de falar tão bem do livro eu não poderia dar outra nota:

★★★★★

Espero que vocês tenham se interessado, porque é uma leitura que vale a pena e merece reconhecimento. ❤

Beijos e até o próximo post!

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